segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Casas no Jd. Conquista são demolidas

Moradores da rua Apolônio de Carvalho Pinto, conhecida como rua Sete, no Jardim Conquista, tiveram que deixar suas casas na segunda-feira, 24, por determinação da Defesa Civil da cidade

Além da remoção das famílias, o órgão deu início à demolição das casas que foram condenadas por causa do risco de desabamento.As famílias desalojadas foram encaminhadas para uma escola desativada no Jardim Paraíso e inscritas no programa auxílio-aluguel de até dois anos para conseguir outro imóvel. A medida ainda é provisória.

De acordo com nota divulgada pela Prefeitura de Jacareí, a situação de risco foi constatada após as fortes chuvas que atingiram a cidade desde o fim do ano passado. A informação não corresponde à realidade do habitacional que desde a sua entrega já apresentava graves problemas estruturais causados pela localização precária, já que as casas foram construídas em um brejo (tipo de ecossistema de águas rasas e semiparadas coberto com ervas de diversos tipos e tamanho).

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"Parei de pagar as parcelas do financiamento há pouco mais de dois anos quando percebi que minha casa estava caindo. A princípio tudo isso era um sonho, uma felicidade. Por mais que a casa estava com problemas, tinha esperanças de arrumá-la. Agora vi que tudo acabou", disse Donizete Aparecido Vicente, 36, que morava no habitacional com a mulher e oito filhos e agora está abrigado na escola do Jardim Paraíso.

Vicente afirma que o comunicado da demolição das casas foi feio no dia 21 de janeiro à tarde, com um prazo de 48 horas para a retirada das famílias. "O prazo foi muito curto. Arrumamos o pouco que tínhamos saímos da casa. Mesmo assim tive que deixar muita coisa para trás", explica.

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As famílias estão abrigadas em uma escola desativada no Jd. Paraíso

Talita Batista de Andrade, 21, também está inconformada com a situação. Ela conta que depois de um ano da entrega do loteamento, sua casa já apresentava alguns problemas. "Minha casa não estava no nível da rua e com as chuvas ela foi afundando". Sem ter para onde ir, ela, o marido e a filha também estão abrigados na escola do Jardim Paraíso e esperam uma solução da administração municipal. "Eles ofereceram um auxílio aluguel de R$ 400. É difícil encontrar uma casa para alugar neste valor".

Histórico - Dias depois de sua entrega, em julho de 2007, a equipe de reportagem do Semanário esteve no local para acompanhar os dramas das famílias que já sofriam com os problemas estruturais das casas. Além das trincas nas paredes, telhas quebradas e falta de rede de esgoto, o solo já estava cedendo e provocando o desnivelamento das ruas e casas.

Desde então, o Semanário vem acompanhando o sofrimento e reivindicação das famílias. Na última semana, a equipe de reportagem esteve novamente no local e constatou a angústia e medo dos moradores que, depois das fortes chuvas do dia 9 de janeiro, temiam ao desmoronamento das casas.

Com os temporais, muitas casas, principalmente as da rua Sete, foram alagadas e inundadas. Entre alimentos, móveis e utensílios, as famílias perderam quase tudo, mas a preocupação maior ainda era com as condições estruturais das casas. "Joguei o pouco que tinha fora e algumas coisas tive que queimar. Sou beneficiária da Renda Cidadã e por isso não tenho condições de arcar com os prejuízos. Agora conto apenas com a ajuda das pessoas", disse a dona de casa Celina Barbosa.

A reportagem foi publicada na edição do dia 21 de janeiro com tristes depoimentos e imagens do cenário desesperador da obra, a primeira habitacional feita pelo PT em Jacareí e uma das principais vitrines do governo Marco Aurélio.


Fonte : Semanario

sábado, 29 de janeiro de 2011

Jacareí Basketball de volta à elite do Baste Paulista em 2011


Após quase 15 anos, Jacareí está de volta à elite do basquetebol de São Paulo. A equipe masculina garantiu esta semana o acesso à Série A-1 (Divisão Especial) e irá disputar o Campeonato Paulista Adulto, que inicia em agosto. O último acesso de Jacareí à A-1 ocorreu em 1996, porém, no ano seguinte, a equipe teve de deixar a competição pela metade por problemas financeiros. O time era comandado pelo ex-jogador Carioquinha e disputava o campeonato em nome do Trianon Clube.

Fonte: Diário de Jacareí

Sany compra área de 568 mil m² para instalar unidade em Jacareí

A empresa chinesa de máquinas para construção civil Sany Heavy Industry já adquiriu a área onde será instalada sua primeira unidade no Brasil. Com mais de 560 mil metros quadrados, a área está localizada na região do distrito do Parque Meia-Lua (região norte), na avenida dr.Romeu Carlos Petrini (antiga Fazenda Conceição).

Fonte: Diário de Jacareí

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

MP de Jacareí quer barrar contratação de 92 assessores

Promotor diz que funções devem ser preenchidas por meio de concurso público
O Ministério Público de Jacareí protocolou ontem uma ação civil na Justiça para barrar o preenchimento de 92 cargos comissionados na prefeitura, criados no ano passado pelo governo Hamilton Ribeiro Mota (PT).

A ação foi proposta pela Promotoria de Justiça da Cidadania, que contesta a criação dos cargos comissionados, de livre preenchimento do governo, por entender que as funções são técnicas e devem ser preenchidas por concurso público.

No pedido encaminhado à Justiça, o promotor de Justiça da Cidadania, José Luiz Bednarski, solicitou a concessão de liminar para barrar de imediato as nomeações e a exoneração dos servidores indicados para as vagas, para “evitar prejuízo irreparável ao Erário”.

O representante do Ministério Público pediu também a aplicação de multa de R$ 100 mil para cada ato administrativo ou omissão em desobediência à liminar, caso seja concedida.

Cargos. Os cargos foram criados no processo de reforma administrativa da prefeitura empreendida pelo governo do prefeito Hamilton.

As nova vagas comissionadas foram homologadas em julho do ano passado pelo vice-prefeito, Adel Charaf Eddine (PPS), que sancionou a lei que criou 92 cargos de comissão para a administração municipal.

Foram abertas vagas na administração direta, no Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto), Fundação Cultural de Jacarehy, Fundação Pró-Lar e o IPMJ (Instituto de Previdência do Município de Jacareí).

Remuneração. Os cargos são de diretoria, gerência e assessoria, com salários que variam entre R$ 1.000 e R$ 3.900.

Segundo informações fornecidas pela prefeitura à época, os novos cargos irão aumentar o valor da folha de pagamento em R$ 265 mil mensais.

O valor mensal da folha de pagamento do funcionalismo é de cerca de R$ 7 milhões.
De acordo com a prefeitura, atualmente, a administração municipal possui 251 cargos comissionados.

“Embora tenham nomenclatura de cargos de confiança, na prática, são funções técnicas para cumprimento de tarefas administrativas e burocráticas”, afirmou o representante do Ministério Público.

Na avaliação do promotor, “tais cargos deveriam ser preenchidos por critérios objetivos e meritórios, avaliados em concurso público, e não serem de confiança, pois a função de fato não exige”.

Inchaço. Para o representante do MP, o preenchimento dos novos cargos de caráter político apenas contribui para o “inchamento dos quadros municipais, que já se encontram lotados de outros agentes sem concurso público”.

Outro lado. A prefeitura não comentou o assunto ontem. A assessoria de imprensa informou que o governo não foi notificado pela Justiça sobre a ação do MP.
De acordo com a assessoria, parte das vagas foi preenchidas --o número de postos em aberto não foi revelado.

A abertura das vagas visou atender a necessidade dos novos programas e projetos.
Fonte: O vale

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Univap não comenta caso

A reportagem de O VALE procurou ontem representantes da Universidade do Vale do Paraíba, mas ninguém foi encontrado para comentar o processo aberto pelo MEC.
Segundo o serviço de portaria dos campi Urbanova e Castejón, em São José dos Campos, e Villa Branca, em Jacareí, a universidade está em período de recesso.
Mesmo com a não abertura de novas turmas de Direito em Jacareí, o anúncio para o Vestibular de 2011 colocado no site da instituição informava a oferta de 40 vagas para a unidade, com carga horária de 3.700 horas para o curso ministrado, no período noturno.

Reversão.
Em novembro passado, quando foi feito o anúncio da visita de membros do MEC à Univap para avaliar o curso de Direito, a universidade confirmou que as notas do Enade eram insatisfatórias, mas que já estava adotando uma série de medidas para reverter o possível encerramento da graduação.

Na época, o diretor da Faculdade de Direito, Luis Carlos Aquino, afirmou que foram investidos R$ 90 mil com a compra de livros, além de melhorias nas horas de coordenação e titulação de docentes.
Fonte :Ovale

MEC abre processo para fechar curso da Univap em Jacareí


Segundo o ministério, a universidade não cumpriu objetivos que levariam à melhora do desempenho do curso nas provas do Enade
A Univap (Universidade do Vale do Paraíba) terá que encerrar as atividades do curso de Direito do campus Villa Branca, em Jacareí, a partir deste ano.

A determinação é do MEC (Ministério da Educação), que publicou portaria no Diário Oficial da União do último dia 31 de dezembro.

Segundo o ministério, a universidade não cumpriu objetivos que levariam à melhora do desempenho do curso nas provas do Enade (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes), as quais o Direito do campus de Jacareí obteve notas insatisfatórias em duas edições seguidas, o que causaria a desativação do curso.

Problemas. Em 2006 e 2009, quando o curso de Direito foi avaliado, os resultados ficaram com nota entre 1 e 2, em escala entre 0 e 5.

A partir de 2007, o MEC iniciou uma “caça às bruxas” dos cursos com notas baixas, com a criação da Comissão de Supervisão Especial, que tinha o objetivo de fiscalizar 89 instituições do Brasil, entre elas a Univap.

Sob o comando da Secretaria de Educação Superior, representantes do MEC fariam vistorias e firmariam um “Termo de Saneamento de Deficiências” com tais universidades, para que elas melhorassem seu desempenho nas provas e
aumentassem a qualidade do ensino oferecido aos alunos.

De acordo com o documento, o curso de graduação do campus de Jacareí teria que melhorar, ainda que parcialmente, nos itens relacionados à grade curricular, à composição do corpo docente e à infraestrutura do campus.

Mas, de acordo com o MEC, nada disso foi cumprido pela Univap, situação que foi constatada na segunda visita técnica realizada pelo governo federal no campus Villa Branca, em novembro passado.

Aulas. Segundo as regras do Ministério da Educação, a Univap tem 15 dias para apresentar suas justificativas.

Mesmo que a decisão de encerrar o curso não se reverta, os alunos matriculados a partir do segundo ano terão o direito de continuar a ter aulas até a formatura -- o curso dura cinco anos -- ou poderão pedir transferência para uma outra universidade da região.

Novas turmas não poderão ser abertas. Entretanto, prevendo que isto poderia acontecer, desde 2009 a Universidade do Vale do Paraíba não abriu turmas no campus de Jacareí.

“Eles não conseguiram pre-encher as vagas suficiente para abrir novas salas, então não conseguiram abrir turmas nos últimos dois anos. Aparentemente, a intenção era de desativar o curso”, afirmou Gabriel Nogueira, 20 anos, membro do DCE (Diretório Central dos Estudantes) da Univap.


Fonte : Ovale